7 razões para evitar a rotatividade de funcionários na empresa (e como evitar).

O que vamos abordar ?

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Nos últimos anos, o país aumentou a sua oferta de empregos e diversas pessoas tiveram acesso ao mercado de trabalho. Este é um crescimento que resultou tanto em bons resultados econômicos, como o aumento do consumo de produtos e serviços, quanto em dificuldades para empresas. Isto porque a alta rotatividade é uma possibilidade real, uma vez que os colaboradores estão sempre em busca de melhores oportunidades. Não criar meios para enfrentar o problema pode gerar uma queda na produtividade e a perda de competitividade.

Segundo pesquisa da consultoria Robert Ralph, de 2010 até 2013, a rotatividade de funcionários no Brasil cresceu em 82% das empresas. Cabe ressaltar que os profissionais mais qualificados sempre têm seu trabalho garantido, porém, também são eles os mais exigentes com relação ao emprego que querem. Nesse contexto, os motivos mais frequentes para o turnover – a saída do funcionário – são os baixos salários, a falta de reconhecimento, falta de motivação, incerteza sobre a vida da empresa e o desequilíbrio da rotina profissional e pessoal, respectivamente.

Você observa na prática a rotatividade de funcionários no seu negócio? Ou já está se preocupando para não entrar nesta estatística? Para que entenda mais sobre esse assunto e, dessa forma, possa evitar a alta rotatividade de funcionários na sua empresa, listamos os prejuízos desta situação e como contorná-la.

1 – O excesso de gastos com as constantes saídas de funcionários

O grande problema é que a alta rotatividade de funcionários pode resultar em diversos custos para a empresa. Em termos de Recursos Humanos (RH), estes gastos podem ser divididos em primários, secundários e terciários.

2 – Gastos primários: pagamentos relativos ao desligamento

Estes gastos estão diretamente relacionados com o desligamento e a substituição de funcionários. Quando o funcionário pede demissão, é necessário pagar saldo de salário (os dias trabalhados e que ainda não foram pagos); aviso prévio e aviso prévio especial para aqueles que já atuam há mais de um ano na empresa; férias vencidas e proporcionais; abono constitucional de 1/3 sobre esses benefícios; 13º salário proporcional e, ainda, a multa de 40% para o FGTS. A diferença de pagamento das verbas rescisórias para quem se demite e para quem é demitido é que, no último caso, há o direito de o funcionário receber 40% do FGTS e o seguro desemprego.

Além disso, é preciso se lembrar daqueles gastos com o recrutamento e a seleção de novos profissionais que substituirão os demitidos; as taxas de admissão, como a quitação da contribuição sindical; e os gastos com os custos de processos de treinamento.

3 – Gastos secundários: perda de mão de obra qualificada para o serviço

Estes custos referem-se, basicamente, às despesas da perda de produtividade e com todos os efeitos colaterais imediatos após a saída de funcionários que já dominavam o ofício. Além da queda de produção, leva certo tempo para o novo funcionário se adaptar e, ainda, é possível destacar a influência que este processo apresenta sobre os outros colaboradores, que também pode ser danosa para toda a companhia.

4 – Gastos terciários: perda de credibilidade no mercado

Aqui, é possível destacar o reflexo que a alta demissão de funcionários causa para a própria reputação e imagem dos negócios. Muitos consumidores, parceiros e sócios de uma empresa podem pensar que este fenômeno implica em quedas na qualidade de produtos e serviços executados por colaboradores que não possuem tanta prática, além de acreditar que se muitas pessoas saem, há um grande problema no negócio.

5 – A perda de funcionários com amplo conhecimento

Imagine que você investiu em cursos e treinamentos para os funcionários, porém o grande volume de trabalho fez com que muitos deles abandonassem a empresa em busca de qualidade de vida. Primeiramente, surge aí o problema da perda financeira mais uma vez. Além disso, há a chamada “evasão de cérebros”, quando alguém altamente capacitado sai para se alocar em outro trabalho. Mais do que uma saída, isso representa uma pessoa que leva o conhecimento e método do seu negócio para outro.

6 – A falta de bons candidatos para substituir os que saíram

Como terceiro grande problema da rotatividade, é visível que bons funcionários podem não querer ingressar na sua empresa justamente porque a saída de pessoas é grande, o que demonstra falta de qualidade e valorização no ambiente de trabalho.

7 – A imagem do seu negócio em baixa

Imagine um funcionário que se demitiu ou foi demitido e que tenha passado por muitas situações difíceis enquanto trabalhou para você. Quando ele for para outra empresa, certamente não indicará funcionários para o antigo emprego, além de falar de forma negativa sobre o negócio do qual saiu. Nenhum empresário quer esse “marketing às avessas”, não é mesmo?

O que fazer para evitar a rotatividade de funcionários?

Para reter os seus funcionários ou evitar que eles se sintam insatisfeitos com o emprego, é necessário oferecer estímulos como: um bom ambiente empresarial, cursos, salário justo, flexibilidade com horários e plano de carreira, dentre outros. Claro que é importante que o funcionário se comprometa com suas funções, mas é sempre válido lembrar que quem se sente valorizado trabalha mais e melhor, porque enxerga motivos reais para continuar naquele lugar.

O maior ativo de uma empresa é sua mão de obra. Afinal, é ela a única capaz de executar os processos na rotina de trabalho. Portanto, contrate os melhores profissionais, capacite-os segundo os valores da sua empresa e estimule-os para que realizem um bom serviço.

Por fim, nos casos de saídas ou demissões, tenha uma conversa franca com o ex-colaborador e pergunte a ele o que gerou o problema na empresa. Assim, você pode melhorar o trabalho dos funcionários mudando o que for necessário.

E você? Já sofreu com a alta rotatividade de funcionários em sua empresa? Possui alguma dica para aqueles que querem acabar com este problema? Deixe suas opiniões, dúvidas e experiências nos comentários abaixo!

Fonte: https://blog.controlle.com/

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Autor: Lásaro Marcos
Autor: Lásaro Marcos

Graduado em contabilidade e administração,
Pós-graduado em planejamento tributário

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